quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
26 de fevereiro de 2009
Mais e mais emaranhado na elipse das palavras, jogo de submersão e entorpecimento, as raízes aparo e nos rizomas paro. Na estória de vida, mais um dia cheio de letras, alguma incandescente fundiu-se numa frase e gravou à carne uma dor deliciosa de espírito... eu releio as correspondências neste jogo de desvelar e medo, neste jogo de sentir e ser... as escadas a galgar, levam a lugar algum. Idéias a furtar, pra berrá-la como se fossem minhas. Tanto beijo desperdiçado nas linhas destas grafias confusas, mas que de tão sinceras, iriam tatuar os teus lábios de versos sublimes!Saberá ouvir o seu coração a música do meu? Saberá decifrar, neste instante de encontro, as líricas selvagens que se desprendem de minhas verdades como se fossem suas verdades. Verdades inconfessáveis, inadmissíveis, insuportáveis... que atingem o ápice na proibição de existir, e extrapolam a existência, numa sensação intensa, inédita, que ultrapassa a distância deste instante para atirar-me ajoelhado, perfeitamente nítido no olhar do teu espírito que sentirá então palpitar apenas a música agitada de nossos corações...
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