quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ao abrir a foto

Eu achava simples abrir a foto e descobrir tudo o que mudou de nosso pensamento. Como a liberdade que, concentrava as melodias de nosso olhar, eram vertidas, secretamente, na rítmica moribunda de nosso cotidiano...
(Cuesta creer que los deseos, trampas armadas hacia el próximo paso, hayan sido justamente plantadas por el ocaso de nuestro albedrío… que a cada paso al destino multiplica en segundos las partículas tomadas por fugases decisiones… he decidido marchar por el sendero un día más, como si fuera posible, aun solo, llegar por fin, a un día más…)
É… não é nada simples defrontar, utilizando as lentes cristalizadas pela idade, o brilho vertical, o feixe de luz de nossos olhos que fende as dimensões, as paisagens imobilizadas pelo nosso olhar contemplativo que me contempla enquanto eu contemplo a foto... tardes distantes... e feito espírito de cadáver que desespera ao se deparar com a finitude do próprio corpo, assim chorei quando a nossa foto abri, e muito longe percebi, que nesse ato havia tramado, uma vez, entre tantas mais, o nosso fim...

Um comentário:

  1. Mas todo fim contém seu começo, assim como em toda concepção da vida já está presente a morte, e a finitude do corpo se prolonga em nossas extensões.
    A foto: captura de qualquer instante, cristalização feita pela lente que congela discretamente o tempo, enquanto a vida tem o privilégio do devir.
    Y habrá eternamente deseos prontos a empujarnos para los cataclismos de las decisiones, pero el sendero es infinito en el ahora.
    Gracias, siempre es delicioso leer un texto tuyo, besos mami.

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