quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A obra definitiva

Prestes a realizar
a obra definitiva,
esquento as palavras
esfregando as mãos,
nas teclas a calma
de fazer um poema
sincero como o olhar
que entre nosso abraço aperto.

E me interessa muito ouvir a cumplicidade muda de nosso silêncio. E custa muito crer no tempo, no tempo que levamos somados em cada café bebido, no tempo passado de um futuro infinito, no tempo esse espião aliado de nossas conversas, amigo..
Sempre preparo a frente o poema definitivo, transborda de minhas mãos o próprio espírito que respira agitado com a possibilidade de ver-se transcrito, mas é de fato só mais uma tentativa, entre tantas, de manter o vínculo, entre você e eu... e aquilo que amamos: o poema escrito...